COPROKIT - KATO KATZ, utilizado para o disgnóstico parasitológico de fezes que permite a identificação quantitativa e qualitativa dos ovos de helmintos - Ascaris, Schitosoma, Ancilostomídeos, Trichuris, Tanea e Fasciola.

A técnica coprokit kato katz consiste num esfregaço de um 1 grama de fezes sob uma lâmina e a lamínula que deve estar embebida numa solução que contém glicerina, água destilada e verde de malaquita, onde a glicerina ajuda na clarificação das estruturas, a água destilada faz a hidratação e o verde de malaquita colore e marcas os achados.

A identificação quantitativa que o método Coprokit - Kato Katz oferece é pelo fato de ser utilizado exatamente 1 grama de fezes (o orifício da placa quantificadora é exato), daí a contagem se faz presente dos ovos encontrados e fixados na lâmina e o cálculo se dá pelo número de ovos de acordo com 1 gramas de fezes encontrado na amostra trazendo um resultado aproximado da carga parasitária (helmintos) que o paciente está acometido.

A identificação qualitativa que o método Coprokit - Kato Katz oferece é pelo fato das estruturas fixadas e analisadas na lâmina estarem bem clarificadas e coradas, assim a visualização se dá pela forma do helminto encontrado na amostra fecal, em caso de dúvidas das estruturas vide Atlas Parasitológico.

A técnica do Coprokit kato katz é simples e fácil de ser preparada e analisada. Ovos de helmintos de Ascaris e Trichuris ficam conservados por até um ano se lâminas bem acondicionadas.

Ovos de Schitosoma são melhores observados após um repouso da lâmina pronta por um período de até 24 horas, porém é possível vê-los antes, é que com um período de repouso maior as estruturas desses helmintos ficam mais vivas e brilhantes.

Ovos de ancilostomídeos são mais sensíveis e difíceis quanto a observação, e para uma melhor identificação aguardar até 6 horas da lâmina pronta e armazenar em local seco que mesmo após um período de 6 meses ainda é possível observar as estruturas, porém, adicionar duas gotas de salina para hidratação e fazer leitura após 10 minutos, caso esteja dificultoso adicionar mais duas gotas de salina aguardando sempre dez minutos para leitura.

Para amostras fecais muito endurecidas (pacientes constipados) oriento a adição de 1 a 2 ml de salina para uma melhor diluição e homogeneização.

A utilização de coletores fecal com conservante seco impede a fermentação e mau cheiro da amostra a ser preparada o que garante um tempo maior para sua manipulação (até 30 dias).